terça-feira, 11 de setembro de 2007
Santa tartaruga!
Eu tenho certos vícios. Um dos maiores deles são os filmes, com certeza. Não é à toa que a minha prima (desnaturada, por sinal) me chama de rata de locadora. Eu adoro cinema (apesar de achar o ó ter que pagar quinze reais pra poder me divertir um pouquinho), frequento a locadora perto de casa quase toda semana, e a primeira coisa que eu faço ao ligar a televisão é jogar no 81, HBO. Não importa se eu já vi, e revi o filme milhares de vezes. Pode ser bom, ou pode ser ruim. É filme, eu tô vendo. E não importa o que outras pessoas me disseram sobre eles, eu sempre acabo tendo uma opinião diferente.
Há alguns meses atrás, eu enchi o saco de todo mundo pra ir no cinema comigo assistir um certo filme, mas ninguém se habilitou. A maioria por ser animação. Pensei até em ir sozinha, mas aí pensei: pra quem eu vou comentar quando ele terminar? Não posso simplesmente sair falando sozinha pelo shopping, as pessoas podem querer me internar.
Até que ontem, finalmente, minha santa mãe me trouxe o Cdzinho de ouro: Tartarugas Ninja - O Retorno. Sim, podem falar o que quiser, que é filme de criança, que o desenho é ruim pra burro, que o desenho é idiota, que os quadrinhos são mal feitos, ou sem ação. Inventem a desculpa que quiserem, eu vou continuar com a mesma opinião de sempre: esse é um dos melhores desenhos da minha infância. E olha que eu assistia desenho pra caramba. Scooby e Tartarugas eram os meus heróis dos seis anos de idade, sempre me divertindo, e me fazendo dar altas risadas. Posteriormente também, claro. Até porque assisto desenho até hoje.
Enfim, me sentei no sofá às oito da manhã, os olhos brilhando, ansiando para chegar no fim e rebobinar a fita. Opa, época errada.
Já no começo eu pirei na cena no Leo pegando a April no colo. Que voz era aquela, e que olhar sexy da nossa amiguinha tartaruguinha. Ta, eu sei que é só uma tartaruga, mas eu sempre achei que a April ia acabar ficando com um daqueles quatro doidos. E eu sempre quis um pra mim também, tempos de criança romântica, quem diria.
Depois, temos Michelangelo, sendo mais pateta do que nunca. Andando de skate pelos esgotos e dando um puta abraço no Leo quando ele volta pra casa. Ou arrotando, ou levando altos tombos. Sempre me identifiquei com Mikey: crianção, louco, desastrado... e laranja! Perfeito.
Fiquei um tantinho de raiva que ele nem ganhou muito destaque no filme, tudo foi focado na briga entre Raph e Leo. Mas, mesmo assim, que luta foi aquela? Fodona.
A luta final, em que toda vez o bem vence, foi animal. Leonardo se levantou e falou: "Vem pro papai". Ok, morri de novo. Eu vou. Juro que eu vou Leo. Fica parado que eu já tô indo. \o/
Raph se repreendendo por estar soando como o Mikey, Mikey caindo no chão e dando barrigada com o Donnie, Mikey espirrando e dizendo que o gosto do cara era horrível... diversão de duas horas pra criança feliz nenhuma botar defeito.
Bom, duas horas entre aspas, porque a criança feliz aqui assistiu três vezes. Seguidas. Isso é que é vício, hein? xD
Posted by Thata @ 23:31
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