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domingo, 23 de dezembro de 2007

Cinco motivos para se odiar o Natal

Número 1: As músicas.
Vocês já repararam que são sempre as mesmas? "Então é Natal", "O homem de Nazaré", "Noite Feliz", "Boas Festas", "Natal das Crianças", "Bate o Sino", "Natal Branco" e "O Velhinho" são algumas das músicas que eu sou obrigada a escutar aqui em casa. E o pior que uma dessas músicas fala "Hey, está chegando o ano 2000". Caramba, quem morreu em 2000 já reencarnou e já está indo pra escola.

Número 2: As lojas.
Durante todo o mês aumenta o número de visitantes, e comprar uma blusinha se torna um martírio. Mas quando chega a véspera, lá pelo dia vinte, comprar qualquer coisa que se seja, se torna um teste aos nervos. São pessoas se acotovelando para pegar as últimas blusinhas da coleção, ou gente se matando pra passar pelos corredores, gente demais andando pelas ruas, um trânsito infernal, e a enorme fila pra pagar pelos mimos. Existe o santo da Paciência? Porque precisamos de um à tira colo quando sairmos para comprar presentes.

Número 3: O preço.
Tudo aumenta, já repararam? O peru, o camarão, o bacalhau, as roupas, os brinquedos, os eletrônicos, os CD's. Claro que as lojas fazem promoções para atrair mais clientes, mas mesmo assim, os preços chegam a ser absurdo.

Número 4: O amigo secreto.
Eu, pessoa festeira que sou, adoro essa coisa. Juntar os amigos, colegas de classe, de trabalho, ou o que for pra trocar presente é maravilhoso, mesmo que seja de R$1,99. Mas esse ano, que eu não participei de nenhum, e só analisei de fora, eu vi que o negócio é embaçado. Meu pai participou do da firma dele, cujo mínimo era R$40. O cara que ele tirou pediu um livro de maçonaria, uma das meninas que participavam pediu um Protetor Solar (?). Protetor Solar! Ainda não me conformo... Mas claro que não foi isso que me revoltou. No dia da festinha, o cara que tirou meu pai faltou, ou seja, ele voltou pra casa sem presente. Até aí tudo bem, a gente se sente meio isolado, mas passa. Meu pai tinha pedido perfume ou um Pendrive. Pois bem, no dia seguinte o "amigo" dele lhe deu o presente. Adivinham o que ele deu? Um vale-presente da Nobel. O detalhe é que meu pai nem de ler gosta. Pode, uma coisa dessa?

Número 5: As visitas.
Quando a família toda se reúne num só lugar é uma maravilha, mas o pior é que minha família não é assim, cada um passa em um lugar. Então já podem imaginar a correria que é pra visitar todo mundo num dia e entregar presente e cartões, dar abraços e desejar felicidades. O mais legal é que esse dia sempre calha de ser o dia vinte e três. Até porque brasileiro adora deixar as coisas pra última hora.

Posted by Thata @ 16:10

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