segunda-feira, 31 de março de 2008

Eu sou besta...

...e quem me conhece há um certo tempo, já teve provas mais do que suficientes pra comprovar. Um dos meus maiores problemas é me preocupar com os problemas dos outros, dos meus amigos. Sabe como é, você ta ali, disponível, sem fazer nada, e o povo que ta precisando conversar, vem falar com você. Ótimo, até aí tudo bem. O que fode complica minha vida é que eu acabo ficando triste pelas coisas dos outros. Essa semana mesmo foi um ótimo exemplo disso.

Aí junta os meus e os problemas dos outros, com a TPM que toda mulher tem, mais meia dúzia de coisas, e resulta nos meus dias malditos. Eu sei que não é desculpa, e que ninguém tem nada a ver com isso, mas tem pessoas que não entendem, e ficam cutucando, e eu acabo fazendo o que? Respondendo, herança genética de minha mamãe cabeça-dura e desbocada.

As coisas que ficam entaladas na garganta durante tanto tempo, acabam saindo, às vezes sem eu nem mesmo querer. Elas têm vontade própria, as filhas da mãe. E o povo fica irritado comigo. Desculpa, mas geralmente, eu não tenho com quem desabafar isso, e desconto no primeiro infeliz que aparece. Ou venho encher os pacovás do povo que lê isso aqui.

Mas agora eu resolvi ligar o botãozinho que esteve desligado durante muito tempo: o Foda-se!
Sim, eu tenho esse botãozinho, só demorei pra conseguir achá-lo novamente no meio de tanta bagunça emocional. E o meu botãozinho tem um nome: Panic! At The Disco.

Pois é, crianças, o mundo pode estar desabando na minha cabeça, mas se eu escutar Panic, eu morro soterrada mas pulando e dançando e sorrindo. Perfeito! Vejam aí o clipe novo, e me digam se os caras não são gênios.



E pra vocês, quais seriam os botões "Foda-se"?

Posted by Thata @ 15:49
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segunda-feira, 17 de março de 2008

Os melhores desenhos da minha vida

Dá umas nove horas, e várias cabecinhas pequenas estão na frente da televisão, esperando a TV Globinho começar, ou o programa Bom Dia & Cia. Vários olhinhos pequenos, enfiados dentro de cobertores, com copos de leite e bolachas na mão, esperando ansiosamente pelo seu desenho preferido. E quando chega, nossa que delícia! Os olhos brilham, o coração saltita, e as mães podem respirar aliviada por pelo menos vinte minutos, tranquilas em saber que seus filhos não vão cair e se machucar por aí.

Eu também tive uma fase dessas, faz um certo tempo agora, mas ainda está bem vivo dentro da minha cabeça. Era eu que sentava na frente da TV para assistir os desenhos que eu mais amava, religiosamente. E agora, vocês conhecerão os meus cinco preferidos.

5) Cavaleiros do Zodíaco
Cinco rapazes em lutas constantes para protegerem uma garota chamada Saori, reencarnação da deusa Atena, que luta contra as forças do mal constantemente. O meu cavaleiro preferido era o Shun, o cavaleiro de Andrômeda, aquele da armadura rosa. Mas devo dizer que meu coração batia mais forte toda vez que eu via a tatuagem de dragão nas costas de Shiryu. Foi o primeiro contato com os animes que eu tive, e a partir daí, tornou-se um certo vício.

4) Ursinhos Carinhosos
5, 4, 3, 2, 1! Os ursinhos carinhosos estavam ali, fofos e coloridos, para me tirar da terra dos sonhos, e do sagrado sono de todo santo sábado. Esse era o único motivo que me fazia acordar cedo num sábado: abrir os olhos e cruzar os dedos, enquanto ria com as trapalhadas do Malvado, me irritava com os gritos da Laurinha, me arrepiava com o ser encapuzado que era o Coração Gelado, e me encantava com a alegria dos ursinhos de pelúcia mais fofos do mundo.

3) Tintim
O desenho preferido da TV Cultura. Babar também era querido, e tem um lugar especial no meu coração, mas Tintim ganha de longe. Porque ele é um aventureiro, porque ele tem um cachorro super esperto, porque o desenho explora civilizações antigas, porque ele é um jornalista e quase um arqueólogo, por causa do sarcástico Capitão Haddock, porque tem um cientista surdo (Professor Girassol), e por causa dos dois investigadores atrapalhados Dupond e Dupont.

2) Sailor Moon
O que mais deixou saudade. Cinco garotas (o que esses escritores vêem no número cinco?), escolhidas por uma gata falante, lutavam cada qual representando um planeta. Garotas salvando o mundo com suas roupas coloridas, sendo que a protagonista era atrapalhada e um tanto burrinha, o que me fazia rir por horas e horas, imaginando se realmente existiria alguém assim no mundo. Quando o relógio marcava seis horas, você podia me achar no meu quarto, na frente da televisão, os olhos vidrados, cantando a abertura da série da extinta Rede Manchete. E nada de me atrapalhar, hein? Nem minha mãe conseguia me tirar de lá, até que acabasse a música final.

1) Scooby-Doo
Difícil decidir qual, entre ele e Sailor Moon, ocupava um espaço maior no meu coração, mas depois de muito pensar, a turma (cinco, de novo) de investigadores esquisitos ficou em primeiro lugar. Porque Scooby era um cachorro falante (falava com uma batata na boca, mas falava), e eu sempre amei cachorros, de todos os tipos, principalmente os grandes. Porque as histórias eram de mistérios, meu gênero favorito de livros e filmes. Porque o companheiro dele, o Salsicha, era atrapalhado, burrinho e guloso, e eu sempre tive um carinho por personagens não-perfeitos. E porque essa é a série que tinha mais versões: Scooby-Doo, Pequeno Scooby-Doo (o mais fofo), O que há de novo, Scooby-Doo? (a mais recente), e até a versão com aquele chato do Scooby-Loo. E, além de tudo isso, ainda temos os filmes, em que Scooby aparece inteiramente em computação gráfica (de que outro jeito poderia ser?), e mais atrapalhado ainda do que nunca.

Scooby-Dooby-Doo!

Posted by Thata @ 14:02
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